quarta-feira, 2 de setembro de 2009

Trocando alho por bugalho



Tem gente que vive trocando as palavras, por pura distração. E muitas vezes nem se dá conta. Embora possa resultar em tragédia em alguns casos, em outros se torna pura comédia.

Era o caso da minha tia Dinda.

-- Moço, me vê um pote de Catupiru?

-- Quando for descer a escada, segura no rodapé.

-- Gama, hoje à noite eu vou na sua cama.

Não, seus maliciosos, a tia Dinda não era uma Mara Tara. Ela queria dizer "casa", mesmo.

Mas a campeã em trocar alho por bugalho foi a mãe de uma colega. Ao perceber um leve estrabismo na filha, levou a menina ao oftalmologista. E, conversadeira que só, ficou batendo papo animadamente com as pessoas que lotavam a sala de espera.
Até que alguém perguntou qual era o problema ocular da garota.
Ela, então, fez um gesto com os dois dedos indicadores voltados pra dentro, na altura dos olhos, e arrematou com a sentença:

-- Ela é lésbica.

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